No início de março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou uma nova resolução eleitoral, repleta de novas diretrizes para as eleições 2024. Contudo, uma reviravolta surpreendente sacudiu o cenário político digital: o Google declarou que não poderá atender todas as exigências do TSE, resultando na indisponibilidade de sua plataforma de anúncios para as eleições municipais. Essa decisão, somada à incerteza em relação à posição do YouTube e a possibilidade de a Meta (anteriormente Facebook) seguir o mesmo caminho, lança um desafio sem precedentes para os estrategistas políticos.
Agora, a pergunta que fica é: como os candidatos podem se adaptar a essa nova realidade?
Embora seja improvável que o TSE recue em suas diretrizes, é essencial que os candidatos se concentrem em soluções práticas. Investir em estratégias de captação de cadastro próprio, em conformidade com as regulamentações do TSE e LGPD, emerge como uma prioridade para direcionar a comunicação da campanha de forma eficaz.
Além disso, a criação de um site otimizado com práticas de SEO assume um papel crucial. Dominar organicamente o Google com o nome e as propostas do candidato pode compensar a ausência das plataformas de anúncios.
Embora o impacto dessa mudança seja menos significativo em eleições municipais, onde ações presenciais podem compensar as limitações online, campanhas em nível estadual enfrentarão desafios adicionais e custos mais elevados.
Diante desse panorama, é crucial explorar outras estratégias de marketing digital e fortalecer as campanhas de rua e mobilização como alternativas viáveis. Ficar atento às próximas movimentações e adaptar-se proativamente se torna fundamental para garantir uma presença eficaz nas eleições de 2024.