Nesta segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, Donald J. Trump foi empossado como o 47º presidente dos Estados Unidos, retornando à Casa Branca após quatro anos. A cerimônia ocorreu na Rotunda do Capitólio, em Washington D.C., uma mudança necessária devido às baixas temperaturas que assolam a capital americana.
Apoio e presenças internacionais
A posse contou com a presença de diversos líderes de extrema-direita da Europa e América, incluindo Javier Milei (Argentina), Giorgia Meloni (Itália), Nigel Farage (Reino Unido), Éric Zemmour (França) e Santiago Abascal (Espanha). A ausência de líderes tradicionais, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou as tensões diplomáticas atuais. Notavelmente, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva não foi convidado para a cerimônia.
Primeiras medidas e políticas anunciadas
Em seu discurso inaugural, Trump delineou uma série de ações que pretende implementar nos primeiros dias de governo:
Exploração de combustíveis fósseis: Reafirmou o compromisso com a expansão da produção energética tradicional, visando fortalecer a independência energética dos EUA.
Segurança nacional: Anunciou a criação de uma "cúpula protetora" para defender o país contra ameaças externas, inspirada no sistema de defesa israelense.
Educação: Expressou a intenção de eliminar a ideologia 'woke' das escolas, promovendo uma educação alinhada com valores conservadores.
Política migratória: Indicou planos para deportações em massa, especialmente em cidades como Chicago, embora detalhes específicos ainda estejam sob consideração.
Reações e análises internacionais
A comunidade internacional reage de forma mista ao retorno de Trump:
Europa: Líderes expressam preocupação com possíveis impactos nas relações transatlânticas, especialmente no que tange à segurança e comércio. A presença de figuras de extrema-direita na posse sinaliza uma possível reconfiguração das alianças políticas.
China e Rússia: Observam cautelosamente as movimentações dos EUA, antecipando mudanças nas políticas comerciais e estratégicas que podem afetar o equilíbrio geopolítico.
América Latina: Países da região monitoram as possíveis alterações nas políticas de imigração e comércio que podem impactar diretamente suas economias e comunidades nos EUA.
Desafios e expectativas para o novo mandato
O segundo mandato de Donald Trump apresenta uma série de desafios e oportunidades:
Política interna: Com maior controle sobre o Congresso, Trump possui agora uma base mais alinhada para implementar suas políticas, diferentemente de seu primeiro mandato.
Economia: As promessas de redução de impostos e aumento de tarifas sobre produtos chineses podem estimular a economia doméstica, mas também carregam o risco de inflacionar preços e desencadear disputas comerciais.
Relações internacionais: A postura assertiva de Trump pode redefinir alianças e acordos globais, exigindo dos demais países uma adaptação às novas diretrizes da política externa americana.
Em suma, o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos marca o início de uma nova fase na política americana, cujos desdobramentos serão observados atentamente por todo o mundo.
Redação Interior NotÃcias