A enorme rejeição de Pedrinho e a desaprovação da família fizeram o médico cardiologista declinar do convite.
Dessa forma, o habilidoso "articulador político" Pedrinho Eliseu não demorou para tomar uma decisão.
O escolhido para a eventual sucessão será o arquiteto Felipe Beloto, atual Secretário de Planejamento.
Em relação ao vice, o nome também já está definido. Trata-se do vereador Marcelo de Oliveira, da Igreja do Evangelho Quadrangular.
Já estava acordado por São Paulo que o PL indicaria o prefeito e o Republicanos o vice. "Isso foi decidido em uma reunião entre os presidentes estaduais dos dois partidos em janeiro deste ano", revela uma fonte.
Com isso, o vereador será anunciado no mês que vem como vice de Beloto.
Marcelo tem sido um grande defensor do prefeito e tem se mostrado fiel em votações impopulares, como o empréstimo de 60 milhões do Finasa e os arquivamentos das CPIs da Saúde e da Merenda.
Dessa forma, Pedrinho não teria facilidade em vetar Marcelo e manterá o acordo entre as duas siglas.
Vale lembrar que Marcelo sempre foi eleito graças ao prestígio do líder religioso mais antigo da cidade, o reverendo Durvalino Brocanelli da Igreja Quadrangular.
Não é segredo para ninguém que Brocanelli sempre foi adversário da família Eliseu, e será no mínimo inusitado ver Brocanelli e Pedrinho do mesmo lado político nas eleições.
Para reforçar ainda mais a tese de aliança, a Igreja do Evangelho Quadrangular irá apoiar dois pré-candidatos a vereadores que estarão nos dois partidos: Marluce Goes se filiou ao PL e Fabinho Domingues ao Republicanos.
Com isso, fica ainda mais evidente a aliança política entre Pedrinho Eliseu, Marcelo de Oliveira e Durvalino Brocanelli. Como um grande político diz: "Contra fatos e filiações, não há argumentos".
Outro pensador político dizia: "A política separa grandes amigos e une os maiores inimigos". Tal frase revela bem isso, ao termos Marcelo e Pedrinho mais unidos do que nunca.
Redação Interior Notícias